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Sociedade de Oncologia promoveu «1.º grande encontro» na área da formação

A Direção da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO) definiu, segundo Gabriela Sousa, sua presidente, a Formação, a Investigação e a Comunicação como prioridades para este triénio. Nesse sentido, organizou, no passado sábado, o Curso de Introdução à Especialidade de Oncologia Médica, “o primeiro grande encontro direcionado à formação”.

“Com esta reunião, a SPO tem como objetivo conhecer e integrar os novos internos”, afirmou Gabriela Sousa em declarações à Just News, mencionando terem estado presentes neste curso, essencialmente, jovens do 1.º e 2.º anos do Internato da especialidade.



Segundo explicou, tratou-se, de facto, de uma curso de introdução à Oncologia, cuja finalidade é que os internos passem a conhecer as estruturas existentes em Portugal que os podem apoiar ao longo desta fase. Porém, que entendam, também, a necessidade de fazer uma boa formação médica, a importância da história clínica em Oncologia e das interações medicamentosas.

“Pretendemos que se conheçam e que formem uma networking capaz de responder às necessidades que vão surgindo ao longo do Internato”, sublinha, acrescentando que a SPO pretende apoiá-los nesta fase “difícil”.

“A Oncologia é uma especialidade bastante competitiva, à imagem das outras. Logo, apesar dos internos terem muita qualidade, confrontam-se com um dia-a-dia cheio de trabalho, sendo muito fácil desanimarem e terem alguns baixos e dificuldades na sua vida diária”, mencionou.



Helena Gervásio, presidente do Colégio da Especialidade de Oncologia Médica da OM, afirmou, quando questionada, que os jovens oncologistas terminam a sua formação bem preparados. No entanto, considera que o Internato Médico deveria sofrer algumas alterações.

“O programa de formação atual é bom, tem formado excelentes oncologistas. No entanto, considero que poderemos melhorar, até porque esse é um dos nossos objetivos, a melhoria contínua.”

As principais modificações prendem-se, segundo referiu Helena Gervásio, com os tempos de estágios em cada uma das áreas pelas quais passam durante este período, assim como com a variedade desses mesmos estágios.



“Não podemos fugir às recomendações das sociedades Europeia e Americana de Oncologia porque pretendemos que os oncologistas que se formam em Portugal tenham facilidade de deslocação para qualquer lugar do mundo, com o reconhecimento dos especialistas em Oncologia desses mesmos países. Como tal, há regras mínimas a cumprir, mas tentamos melhorar a qualidade e a variedade dos estágios”, observou.



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