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Os médicos que trabalham nas urgências «têm que ser valorizados»

Para Maria da Luz Brazão, coordenadora do Núcleo de Estudos de Urgência e do Doente Agudo (NEUrgMI) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, é fundamental que existam melhores condições e incentivos para os médicos que trabalham em serviços de urgência, salientando que estes profissionais "têm que ser valorizados".

A responsável considera que o trabalho desenvolvido nas urgências "é sujeito a grande pressão, não só pela grande afluência de doentes aos serviços de urgência, mas, e acima de tudo, porque a abordagem dos doentes em contexto de urgência exige uma enorme destreza e sistematização de atitudes, deteção rápida e sequencial das disfunções que possam pôr em risco a vida, e instituição de tratamento imediatamente após a sua identificação".

Maria da Luz Brazão acrescenta ainda que "é necessário raciocinar e diagnosticar com grande rapidez e eficácia, com o risco de erro sempre eminente". Desta forma, conclui: "se as condições de trabalho não forem melhoradas, especialmente no que diz respeito à remuneração, dificilmente conseguiremos atrair mais médicos para esta atividade assistencial que precisa, claramente, de mais e melhores profissionais."

Em comunicado, a SPMI recorda que "a Medicina Interna é a especialidade nuclear dos SU, onde assume a assistência direta ao doente e tem um papel de coordenação das outras especialidades médicas".

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