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Misericórdia de Lisboa arranca com 3ª edição dos Prémios Santa Casa Neurociências

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa abre amanhã, 5 de maio, as candidaturas para a 3ª edição dos Prémios SANTA CASA Neurociências. São 400 mil euros para a Investigação em Neurociências, distribuídos por dois Prémios de 200 mil euros cada: o Prémio MELO E CASTRO, para as lesões vertebro-medulares, e o Prémio MANTERO BELARD, para doenças neurodegenerativas associadas ao envelhecimento.

Criados em 2013 pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, os Prémios SANTA CASA Neurociências destinam-se a promover a investigação médica e científica de excelência, na área das neurociências. Enquadram-se numa "política de saúde ambiciosa" da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que "visa encontrar as respostas mais adequadas às necessidades da população, no século XXI".

O Prémio MELO E CASTRO distingue a investigação ligada à recuperação e tratamento de lesões vertebro-medulares, território em que Santa Casa foi pioneira no país, com a abertura do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, em 1966.

O Prémio MANTERO BELARD promove a investigação em doenças neurodegenerativas associadas ao envelhecimento, como as doenças de Parkinson e de Alzheimer, que afetam já 153 mil portugueses, um número que se estima duplicar até 2030.

O médico neurocirurgião João Lobo Antunes preside ao júri dos Prémios, do qual fazem parte Alexandre de Mendonça (Soc. Port. de Neurologia), Catarina Aguiar Branco (Soc. Port. de Medicina Física e de Reabilitação), Catarina Resende Oliveira (Univ. Coimbra), George Perry (College of Sciences, Univ. Texas), Grégoire Courtine (Swiss Federal Institute of Technology), Nuno Sousa (Soc. Port. Neurociências), Maria João Saraiva (Univ. Porto) e Thomas Gasser (EU Joint Programme - Neurodegenerative Diseases Research).

Os vencedores do Prémio MANTERO BELARD 2014 foram o investigador Rodrigo Cunha e a sua equipa do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, com um projeto relativo a uma nova terapêutica baseada na cafeína para a redução dos défices de memória na doença de Alzheimer.

O investigador Moises Mallo e a sua equipa do Instituto Gulbenkian de Ciência foram distinguidos com o Prémio MELO E CASTRO 2014, por um projeto sobre novos substratos celulares para terapias de regeneração espinal.

Os prémios serão atribuídos aos melhores projetos desenvolvidos em Portugal, sendo aceites parcerias ou colaborações com instituições ou investigadores de outras nacionalidades, de acordo com o regulamento. As candidaturas podem ser submetidas até ao dia 15 de setembro, aqui.

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