Medicina Interna intervém nas várias fases da doença vascular cerebral

A coordenadora do Núcleo de Estudos da Doença Vascular Cerebral (NEDVC) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, M. Teresa Cardoso, alerta para a importância da Medicina Interna na doença vascular cerebral, “com intervenção nas várias fases da doença”.

À margem do 15.º Congresso do NEDVC, a que presidiu, a coordenadora do núcleo sublinha que a Medicina Interna “é fundamental na prevenção primária (tratamento dos fatores de risco), no tratamento da fase aguda e subaguda do AVC e suas complicações, na prevenção secundária e pela ligação ao ambulatório”. E realça a importância da Medicina Geral e Familiar na continuidade de cuidados e seguimento pós-hospitalar.

Segundo M. Teresa Cardoso, o programa do congresso foi “espelho” de tudo isto. Foram discutidos casos complexos de difícil resolução; a aplicação dos novos anticoagulantes orais na prática clínica; novos meios de deteção de fibrilhação auricular; algumas controvérsias nesta área, como a craniectomia descompressiva, a ateromatose do arco aórtico e a dissecção; a hipertensão no AVC; e o AVC na mulher a propósito das primeiras guidelines na mulher em 2014.

A atribuição do prémio “AVC e Investigação Clínica” (um estágio de três meses em Oxford), do prémio “AVC e Investigação Básica” (um estágio de três meses em Santiago de Compostela) e do “Prémio de Mérito AVC Inovação e Dinamismo” aos melhores trabalhos apresentados e ao centro que se destacou pela qualidade, inovação e estímulo à investigação científica, representou, na opinião da coordenadora do NEDVC, “um ponto alto deste congresso”.

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