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Ginecologistas diferenciados em Uroginecologia «são cada vez mais necessários»

“Não vamos desistir da obtenção da Subespecialidade de Uroginecologia.” A garantia foi dada por Bercina Candoso, presidente da Secção Portuguesa de Uroginecologia (SPUG) da Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG), à margem da 195.ª Reunião desta sociedade científica, que decorreu há dias.

Tendo como temática central “Uroginecologia – Subespecialidade, o Futuro”, a Reunião que se realizou em Peniche contou com a presença de vários profissionais, ginecologistas e não só, que se dedicam ao diagnóstico e tratamento das mulheres com prolapsos e incontinência.



Em declarações à Just News, Bercina Candoso defende que “os ginecologistas diferenciados na área da Uroginecologia são cada vez mais necessários, para que as mulheres possam receber cuidados de excelência para um problema de saúde que é altamente incapacitante”.

A especialista frisa, que, “embora não sendo uma condição que ponha em risco a vida das doentes”, o impacto na qualidade de vida é muto significativo.

Na sua opinião, “as mulheres têm frequentemente vergonha de referir aos seus médicos qualquer disfunção do pavimento pélvico e de assim chegarem a tratamentos que podem solucionar os seus problemas".

Desta forma acrescenta, "com a criação da subespecialidade, teriam a possibilidade de saber a quem se dirigir, com a certeza de que estão a ser consultadas por profissionais que se diferenciaram no estudo e tratamento destas patologias.”


Órgãos da Secção Portuguesa de Uroginecologia: Maria Geraldina Castro (tesoureira), Bercina Candoso e Sofia Alegra (secretária)

Desenvolvendo um pouco a sua ideia, indica que "o grau de subespecialista apenas será dado a médicos que, em virtude da sua preparação específica, estejam superiormente preparados para fornecer tratamento abrangente dos distúrbios do trato urinário inferior e disfunções do pavimento pélvico.”

Relembremos que a SPUG-SPG já apresentou um documento, que foi aprovado pelo Colégio da Especialidade de Obstetrícia e Ginecologia, mas que ainda não obteve o aval final da Ordem dos Médicos.

Para a médica, não há qualquer dúvida quanto às mais valias: “Este título, que foi muito bem pensado e trabalhado, inclui o domínio de múltiplos conhecimentos e técnicas terapêuticas médicas/cirúrgicas, de forma que a nossa prestação de cuidados seja o mais abrangente possível.”


Bercina Candoso e a presidente da SPG, Teresa Mascarenhas

Quanto às condições no terreno, são “mais que suficientes, existindo unidades nos principais hospitais, há muitos anos, que se dedicam quase em exclusivo à Uroginecologia”.
Bercina Candoso espera assim que dentro da Ordem dos Médicos se procedam aos “necessários passos” para que esta pretensão venha a ser uma realidade num futuro próximo.


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