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Gastrenterologia: um curso para «melhorar a gestão destes doentes nos cuidados primários»

Contribuir para uma "articulação correta e eficaz entre os cuidados de saúde primários e as unidades hospitalares." Este é um dos objetivos das jornadas que se realizam esta semana, organizadas por um grupo de médicos internos de Medicina Geral e Familiar (MGF) do ACeS Lisboa Ocidental e Oeiras.

Para Sofia Tomé, da Comissão Organizadora, "a adequada formação dos médicos de família nesta área é uma necessidade crescente, de forma a permitir a atualização científica premente para o reconhecimento precoce e orientação correta e atempada das mais diversas situações clínicas."


Sofia Tomé

Intitulado "Patologia Gastrenterológica nos Cuidados de Saúde Primários", o curso pós-graduado realiza-se dia 18 de junho, em formato digital, e conta com a colaboração de médicos internos de Gastrenterologia e de Medicina Geral e Familiar como palestrantes. É o caso de Inês Canha, interna de Gastrenterologia, que destaca a relevância desta ação de formação:

"A partilha de doentes e de inúmeras patologias do foro gastrenterológico é uma realidade entre o médico de família e o médico gastrenterologista. Por outro lado, surgem cada vez mais desafios no correto seguimento e referenciação destes doentes".

Também porque a Gastrenterologia "é uma especialidade que tem apresentado um enorme desenvolvimento científico e tecnológico", Inês Canha faz questão de sublinhar à Just News que "o curso poderá ter um impacto muito positivo na abordagem e gestão destes doentes".


Inês Canha com outra médica interna de Gastrenterologia, Rita Saraiva, que vai participar igualmente como palestrante no curso

Reconhecimento precoce e orientação correta

O evento contempla a realização de nove sessões teóricas "com casos clínicos e momentos destinados à discussão e exposição de questões", a participação de nove médicos palestrantes e de mais de 300 médicos inscritos.

A gestão de agentes anticoagulantes e anti-agregantes, a abordagem da dispepsia funcional e a diarreia crónica são alguns dos temas da reunião, que visa encontrar respostas para a questão: "Como melhorar a gestão destes doentes nos cuidados primários?".


"Através da educação e formação pelos pares, queremos criar um momento de exposição e partilha de situações clínicas, dúvidas e conhecimentos teóricos e práticos", afirma Sofia Tomé. Qual o propósito final? "Melhorar a orientação e articulação dos doentes com patologias do foro gastrenterológico partilhados pelas mais diversas instituições."

 

Sofia Tomé (ao centro) com restantes elementos da Comissão Organizadora: Leonor Farinha e Sara João

A inscrição (gratuita) pode ser efetuada aqui.
O programa pode ser consultado AQUI.

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