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Estrutura da Sociedade de Ginecologia permite «olhar para as diversas áreas da saúde da mulher»

Numa altura em que está a decorrer, em Lisboa, o 23.º Congresso de Obstetrícia e Ginecologia, Fátima Faustino assegura que a Sociedade Portuguesa de Ginecologia, entidade a que preside, consegue ter uma grande abrangência de atuação: "Olhamos para as diversas áreas da saúde da mulher com a importância que é devida."

Em declarações à Just News, destaca o trabalho que é desenvolvido pelas cinco secções que foram sendo criadas e que integram a SPG: Ginecologia Oncológica, Colposcopia e Patologia do Tracto Genital Inferior, Endoscopia Ginecológica, Uroginecologia e Menopausa. E não só.

A médica salienta também "os núcleos que asseguram o apoio técnico à Direção da SPG em áreas específicas da Ginecologia, de natureza multidisciplinar e com pontos em comum com outras especialidades".


Fátima Faustino

“Temos conseguido transmitir aos mais novos uma imagem de coesão e inovação” 

Presidente da SPG desde janeiro de 2023, para assegurar um mandato de três anos, Fátima Faustino já integrava os Órgãos Sociais, mas agora, “como presidente, ainda sinto mais a responsabilidade de manter a Sociedade ativa e os seus elementos interligados”.

E indica que, numa altura em que se aproxima o 50.º aniversário da criação da SPG, que se assinala em 2025 – ano do seu próximo Congresso! --, afirma-se segura de que “temos conseguido transmitir aos mais novos uma imagem de coesão e inovação”.

Aliás, acrescenta que não tem sido difícil levar os internos a participar nas atividades da Sociedade, até porque “temos tido a preocupação de em todas as reuniões lhes proporcionar condições para eles poderem apresentar as suas comunicações e até envolverem-se em algumas sessões, sempre procurando contribuir para a sua formação”.

“A FSPOG promove a ligação e o equilíbrio entre as várias sociedades que a integram"

De acordo com Fátima Faustino, existe uma "estreita ligação" com as outras sociedades que integram a  Federação das Sociedades Portuguesas de Obstetrícia e de Ginecologia (FSPOG): a Sociedade Portuguesa de Obstetrícia e Medicina Materno-Fetal (SPOMMF), Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução (SPMR) e Sociedade Portuguesa da Contracepção (SPDC) que, em conjunto com a SPG, estão na génese da criação da Federação, e o mais recente membro, a APDPN.

Na sua opinião, não há qualquer dúvida de que “a FSPOG promove a ligação e o equilíbrio entre as várias sociedades que a integram e facilita a sua representação a nível internacional".


A especialista afirma ainda que "é preocupação da FSPOG a coordenação da atividade das várias sociedades, através de uma calendarização das suas reuniões que permita articular da melhor forma, sem sobreposições, a própria realização das mesmas".

Por outro lado, tem também como preocupação a "divulgação daquilo que é mais premente para os internos, culminando numa conjugação de esforços com vista à melhoria da saúde da mulher. E não esquecendo que a nossa participação a nível internacional é facilitada pela sua existência”.


Intervenção de Fátima Faustino no primeiro dia do Congresso 

Contributo para o 23.º Congresso de Obstetrícia e Ginecologia

No que respeita ao contributo da Sociedade Portuguesa de Ginecologia para o programa do 23.º Congresso de Obstetrícia e Ginecologia, a sua presidente explica que, com a colaboração das secções, as sessões incluem reflexões sobre o cancro do colo do útero e as perspetivas no doente com cancro ginecológico. Na endoscopia ginecológica serão discutidos “hot topics” e na menopausa o risco cardiovascular.

Há ainda um espaço de controvérsia em torno de duas técnicas cirúrgicas: histerectomia vaginal/V-notes. Participamos ainda, na vertente prática, com a realização de um curso sobre suturas manuais em Ginecologia.


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