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Congresso Português de Hipertensão foi transmitido em direto para quatro países lusófonos

Aos 1200 congressistas que estiveram em Vilamoura para participar no 10.º Congresso Português de Hipertensão e Risco Cardiovascular juntaram-se mais de 500 pessoas de quatro países lusófonos (Angola, Brasil, Moçambique e Cabo Verde), que puderam assistir às sessões via internet, salientou José Mesquita Bastos, presidente do congresso e da Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH), na intervenção proferida no encerramento do encontro.



Outro dos momentos destacado por José Mesquita Bastos foi a sessão sobre “A avaliação custo-eficácia do doente hipertenso”, integrada no Curso de Pós-Graduação em HTA. “A Sociedade não é só ciência. É necessário avaliar a relação custo-benefício”, afirmou.



O cardiologista salientou também a realização de uma sessão sobre sal, proferida por Graham Macgregor (Reino Unido), cuja presidência esteve a cargo de Fernando de Pádua. E sublinhou a luta da SPH contra o consumo excessivo de sal e à definição de uma estratégia de promoção de vida saudável e de redução do risco cardiovascular.

José Mesquita Bastos fez ainda questão de realçar o trabalho desenvolvido pela Comissão Organizadora, presidida por Manuel de Carvalho Rodrigues. “A meio do ano, apercebemo-nos que 20% do orçamento poderia não existir, mas, mesmo assim, fizemos o Congresso”, mencionou.



O último dia de trabalhos foi também marcado pela sessão conjunta entre a SPH e a Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC), intitulada “O coração como órgão alvo”, que contou com a moderação de José Mesquita Bastos e do presidente da SPC, Miguel Mendes, e as intervenções de João Morais, Cristina Gamboa, Pedro Cunha e Manuel de Carvalho Rodrigues.



Luís Martins, Agostinho Monteiro, José Braz Nogueira e Jorge Polónia trataram de apresentar aqueles que foram, no seu entender, os temas a destacar num congresso que contou com a presença de vários especialistas estrangeiros, entre os quais Alberto Zanchetti, que proferiu a conferência de encerramento, intitulada “Antihipertensores: todas as classes são iguais? Resultados de uma meta-análise”.



Quanto a prémios, foram galardoados o poster “Determinantes sociais da prevenção primordial: estudo transversal numa população juvenil do concelho de Paredes” e a comunicação livre “Conhecimentos sobre hipertensão na população adulta, numa área urbana”.

Cristina Alcântara, internista do Hospital de Santa Maria, vai presidir à Comissão Organizadora do 11.º Congresso Português de Hipertensão e Risco Cardiovascular, a realizar-se em 2017.





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