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Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão: onde trabalhar «é um orgulho e um privilégio»

A estadia no CMRA depende das lesões e das limitações de cada doente, mas há quem passe muito tempo neste espaço, que se tornou um novo lar, uma nova família.

Para ajudar quem passa 24 horas no Centro, o ambiente não poderia ser o típico de qualquer hospital. Logo, as pessoas vestem-se como se fossem sair e o pijama só se vê à hora de dormir e acordar. O roupão só se usa para ir até à piscina, para as sessões de reabilitação.

As atividades diárias são as mais variadas, consoante as patologias e limitações de cada utente, mas há duas palavras-chave neste Centro, como refere Maria de Jesus Rodrigues, sua administradora e diretora clínica: inovação e humanização. Todos os doentes que entram no CMRA são avaliados na Consulta de Medicina Física e de Reabilitação. O seu encaminhamento vai depender depois da patologia associada e a intervenção é discutida com o doente. “Os tratamentos são centrados no utente, por isso, é inevitável que se estruture o plano de recuperação com o próprio”, salienta aquela responsável.

Para dar resposta às diferentes situações clínicas, o CMRA aposta também nas equipas multidisciplinares e na interligação com a família/cuidadores. “São sempre chamados a participar na recuperação e na reintegração do paciente, estando contempladas idas ao domicílio aos fins de semana, para se manter a ligação com o ambiente familiar e também para se ter noção das dificuldades e obstáculos do meio.”

Afinal, o objetivo central é a autonomização das pessoas. “Inevitavelmente que temos de ter em conta as limitações das lesões, mas também há que mostrar ao utente que pode ir mais longe e, ao mesmo tempo, saber viver com as suas incapacidades e contorná-las”, frisa Maria de Jesus Rodrigues.

Nesse sentido, o CMRA conta com diferentes valências que permitem prestar o acompanhamento que mais se adequa às necessidades de cada paciente. 

O CMRA recebe assim doentes de várias regiões, dispondo de 150 camas, sendo 16 destinadas exclusivamente à reabilitação de utentes em idade pediátrica. Desta forma, dá resposta às doenças e sequelas de problemas neurológicos, sequelas de politraumatismos graves, amputações de membros, deficiências congénitas ou doenças e perturbações do desenvolvimento, os casos clínicos mais comuns.

Com mais de 500 colaboradores, cada utente tem ao seu dispor uma equipa multidisciplinar constituída por: médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica (fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, terapeutas da fala, ortoprotésicos, dietistas, técnicos de Imagiologia, de Farmácia e de Eletrodiagnóstico).

Há ainda a acrescentar o trabalho dos assistentes sociais, psicólogos, animadores socioculturais, educadores e professores do 1.º Ciclo, auxiliares de ação médica e administrativos.




A reportagem completa pode ser lida na LIVE Especial sobre os 50 anos do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão. Como é habitual nas reportagens publicadas pela Just News, são entrevistados diversos profissionais. Assim, além de Maria de Jesus Rodrigues, são partilhadas as perspetivas de Ana Rita Henriques e João Cadima, terapeutas ocupacionais, Catarina Henriques da Silva, fisioterapeuta, Gracinda Valido, terapeuta da fala, Rita Silva, enfermeira-chefe, Vânia Almeida, ortoprotésica.

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