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APCL lança campanha no Dia Internacional da Leucemia Mielóide Crónica

A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) vai lançar amanhã, 22 de setembro, uma campanha de agradecimento dirigida a todos os que contribuem para o tratamento e acompanhamento dos doentes com Leucemia Mielóide Crónica (LMC). “Obrigado. Estamos vivos e felizes” é o mote da campanha que marca o Dia Internacional da LMC, uma doença oncológica que, em Portugal, atinge cerca de 1.400 pessoas.

A campanha estará acessível através da página de Facebook da APCL com uma aplicação que permitirá enviar postais de agradecimento às pessoas e entidades que têm vindo a contribuir para a vida dos doentes, sejam profissionais de saúde, governantes, familiares, amigos ou apoiantes da causa. Esta aplicação permitirá também que qualquer utilizador da rede social possa enviar um postal de agradecimento a alguém de quem goste, com uma imagem alusiva ao tema, podendo assim também o público em geral participar ativamente neste agradecimento conjunto.

A campanha é uma forma de os doentes com LMC agradecerem a quem os acompanha diariamente e contribui para o seu tratamento, e apela também à importância das autoridades de saúde continuarem a olhar pelo seu futuro assegurando a prestação dos melhores cuidados de saúde e o acesso às terapêuticas mais adequadas.



A Leucemia Mielóide Crónica é uma doença que resulta de uma alteração adquirida – não presente no nascimento – do ADN de uma célula estaminal medular. Ocorre quando uma célula mãe pluripotencial produz células que se vão acumulando, ou seja, duram mais tempo do que as células normais, e que, por isso, passam para o sangue periférico e baço. No início do estudo da doença, o único tratamento possível era o transplante de medula óssea. Atualmente existem tratamentos que o doente pode fazer em casa, através da toma de um medicamento oral, que vieram alterar significativamente a evolução da doença, em benefício dos doentes, que podem hoje seguir um modo de vida normal e sem demais restrições.

A comunidade internacional de investigadores na área da hematologia está já a desenvolver estudos no sentido de proporcionar a oportunidade de alguns destes doentes com LMC poderem, até, interromper o tratamento mantendo a sua doença controlada. Para isso importa, cada vez mais, o doente ter acesso a informação sobre como a sua doença está a evoluir, qual o tipo de resposta que está a ter ao tratamento e de que forma pode colaborar para melhorar os resultados obtidos.

É por todo este esforço que vai desde os investigadores, passando pelos médicos, enfermeiros, farmacêuticos, familiares, amigos e até da população portuguesa que a campanha da APCL se apresenta com o mote “Obrigado. Estamos Vivos e Felizes”.

Perante os avanços no tratamento da doença, a American Cancer Society estima que o número de casos venha a aumentar nos próximos anos, devido ao facto de os doentes viverem por mais tempo. Existem 914.420 mil casos de LMC em todo o mundo e as estimativas apontam para que em 2025 esse número ultrapasse o milhão de pessoas (1.185.171). Em Portugal, a APCL estima que existam cerca de 1.400 doentes e que todos os anos surjam 120 a 150 novos casos.

O Dia Internacional da LMC comemora-se a 22/09, uma data simbólica que representa a alteração genética característica desta patologia, nomeadamente a troca de material genético do cromossoma 22 e do cromossoma 9. Esta efeméride assinalou-se pela primeira vez, tanto a nível mundial, como nacional, em 2012.

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