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Generalizar os programas de reabilitação cardíaca em Portugal: «É tempo de agir»

“É fundamental otimizar a articulação entre a Cardiologia, a Medicina Interna e a Medicina Geral e Familiar para melhorar os cuidados na insuficiência cardíaca (IC).” Quem o defende é José Silva Cardoso, coordenador do Grupo de Estudo de Insuficiência Cardíaca (GEIC)

O médico falou à Just News à margem do evento Heart Team 2020, promovido por este grupo de estudo da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, que decorreu nos últimos dias de janeiro. Uma reunião cuja temática central foi precisamente: “Organizar a IC em Portugal, agora!”



Generalização de programas de reabilitação cardíaca

José Silva Cardoso alerta para a necessidade de maior interligação entre as especialidades, questão que foi debatida na reunião, durante a mesa redonda “Gestão Multidisciplinar e Integrada da IC", e que envolveu profissionais de diversas áreas.  

Na opinião do cardiologista, o problema está sobretudo “na falta de organização do sistema de saúde, que não só compromete a interligação entre especialidades, como não permite uma maior generalização de programas de reabilitação cardíaca”.


José Silva Cardoso com os outros dois especialistas que integram os órgãos do Grupo de Estudo de Insuficiência Cardíaca: as vogais Aurora Andrade e Marisa Peres

“Existem poucos, apesar de serem essenciais, e enquanto não forem criados mais programas em todo o país, não vamos conseguir prestar os cuidados mais adequados a estes doentes”, acrescenta.

Face a esta realidade nacional, o responsável deixa claro o empenho do Grupo de Estudo de Insuficiência Cardíaca na divulgação de mais informação concreta sobre IC, inclusive para alertar a Tutela para o impacto da doença:

“Se se foi capaz de organizar a Viva Verde Coronária e a Via Verde do AVC, também será possível dar outra resposta na IC.”



"Tempo de Agir"

"Prevalência, Custos e Carga da IC em Portugal", "Deficiência de ferro nos doentes com insuficiência cardíaca. Estado atual do conhecimento e perspetivas futuras" e "Gestão Multidisciplinar e integrada da IC -2: uma visão portuguesa" foram temas de algumas das conferências proferidas.

Além de várias mesas redondas e da apresentação de trabalhos, o programa contemplou a realização de um Colóquio intitulado "Tempo de Agir – Portugal, 400 mil doentes com IC: organizar, AGORA!".

O evento incluiu também a realização de dois cursos dedicados especificamente a especialistas de Medicina Geral e Familiar e a enfermeiros com interesse em IC.



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