Comunidade Médica de Língua Portuguesa vai reunir-se no Porto

A Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos (SRNOM), presidida por Miguel Guimarães, recebe, no início de setembro, o 7º Congresso da Comunidade Médica de Língua Portuguesa (CMLP). Está agendada a participação dos ministros da Saúde de Portugal, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola, Timor Leste, Moçambique, Cabo Verde e Brasil.

Organizado pela CMLP, com o apoio da Ordem dos Médicos, o evento vai contar com as intervenções de vários responsáveis de entidades dos diversos países. É o caso, nomeadamente, dos bastonários das ordens dos Médicos de Angola e  Cabo Verde, que participarão numa sessão dedicada à "Mobilidade e educação médica especializada", e do Bastonário da Ordem dos Médicos de Moçambique e do presidente da Fundação Marques de Vale Flor, que marcarão presença no painel sobre "Capacitação e desenvolvimento no espaço lusófono".

Além do diretor-geral da Saúde, Francisco George, na mesa redonda intitulada "Diagnósticos nacionais de saúde" estarão representadas as ordens dos Médicos de São Tomé e Príncipe e da Guiné Bissau, o Conselho Federal de Medicina do Brasil e a Associação Médica Moçambicana.



À procura de "decisões consensuais e globais"

Para José Manuel Silva, bastonário da Ordem dos Médicos, "são numerosos e variados os desafios que enfrentamos diariamente nas instituições a que pertencemos, mas o conhecimento, a união de esforços, a partilha de ideias e a criação de um espaço comum são um bom caminho rumo ao horizonte que todos, de mãos dadas, procuramos alcançar".

O responsável deixa ainda o apelo: "É por uma comunidade médica coesa, imaginativa, dinâmica e cooperativa que contamos com a vossa participação atenta e dedicada".

Já José Manuel Pavão, secretário-geral da CMLP, considera que "esta é também uma oportunidade para refletir sobre a importância da língua que nos une e até onde ela nos pode levar". Indica também que "assuntos tão relevantes como a formação pós-graduada e a livre circulação estão na nossa mente à espera de decisões consensuais e globais".