4º Congresso Nacional de Obstetrícia e Medicina Materno-Fetal

A Sociedade Portuguesa de Obstetrícia e Medicina Materno-Fetal (SPOMMF), fundada em 2007, vai organizar, este ano, o seu 4.º Congresso. De acordo com Luís Mendes da Graça, presidente da SPOMMF, o evento é dirigido a médicos especialistas e internos de Obstetrícia e Ginecologia, médicos de Medicina Geral e Familiar que se interessam por esta área do conhecimento médico, bem como a enfermeiros especialistas em Saúde Materna e Obstétrica.

Salienta também o responsável que, "como de costume, o Congresso será multitemático, debruçando-se sobre temas de grande atualidade e controvérsia em Obstetrícia e Medicina Materno-Fetal, entro os quais saliento, entre vários outros, a ´Obesidade e gravidez`, a ´Gravidez após os 40 anos` e também ´Após técnicas de procriação medicamente assistida`, bem como, na área da Tocologia, a abordagem dos problemas do ´2º estádio do trabalho de parto`".

O evento decorrerá nas instalações da Faculdade de Medicina - Aula Magna e Grande Auditório do Edifício Egas Moniz, nos dias 24, 25 e 26 de novembro.

Para mais informações: Sociedade Portuguesa de Obstetrícia e Medicina Materno-Fetal
Email: secretariadospommf@mundiconvenius.pt 



"Precisamos de treino"

Em entrevista de fundo à Just News, publicada numa edição de Women`s Medicine e divulgada no início deste ano, Luís Mendes da Graça fez o balanço de uma vida dedicada ao Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução do Hospital de Santa Maria (CHLN), como médico, professor e diretor. Contam-se, ao todo, 45 anos de cordão umbilical, 25 dos quais a fazer urgência, 13 como chefe de equipa e quase 16 como diretor, a maioria deles entrelaçados com o ensino. 

Entre vários outros temas abordados na entrevista, Luís Graça explica porque é que os hospitais universitários "são diferentes dos outros" e o que é que essa realidade acarreta. Afirma, nomeadamente, que estes hospitais "têm diferentes responsabilidades, como o ensino pré-graduado e pós-graduado e a investigação. E tendo um determinado tipo de sofisticação, em termos de pessoal e dos equipamentos, são obviamente hospitais de referência, uma vez que recebem a patologia mais rara".

É por essa razão que, ao fim de seis anos de internato, estes médicos conseguem ficar com “conhecimentos muito sedimentados da patologia obstétrica e ginecológica”, o que é enriquecedor. Mas, para que esta realidade se mantenha, "precisamos de mais partos normais e com patologia; precisamos de treino”.

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