VIH/SIDA: técnicas de biologia molecular são cada vez mais eficazes

Helena Ramos, presidente da Sociedade Portuguesa de Doenças Infecciosas e Microbiologia Clínica (SPDIMC), considera que os meios diagnósticos no âmbito do VIH/SIDA são cada vez mais eficazes, uma vez que a sensibilidade e a especificidade dos testes têm vindo a melhorar muito ao longo dos anos.

Referindo-se ao Congresso Nacional VIH, Doenças Infecciosas e Microbiologia Clínica, que decorreu no auditório da Universidade Católica, em Lisboa, Helena Ramos fez um balanço muito positivo do evento, afirmando à Just News que a “agenda foi excelente e que todos os participantes saíram certamente mais enriquecidos”.

“Penso que as técnicas de biologia molecular têm um impacto cada vez maior no diagnóstico porque começam a apresentar preços, na realidade, aliciantes”, explicou Helena Ramos. E continuou: “Há uns anos, uma técnica de biologia molecular era muito cara. Porém, hoje em dia, os preços tornaram-se mais acessíveis e as metodologias muito mais fáceis de executar em qualquer laboratório hospitalar.”

Questionada acerca da nova norma de orientação clínica que indica que a população em geral, com idades compreendidas entre os 18 e os 64 anos, deve fazer pelo menos uma vez o teste ao VIH/SIDA, a presidente da SPDIMC considerou ser uma boa medida. “Parece-me importante para se conseguir detetar os casos de forma mais precoce”, referiu.

Segundo Helena Ramos, o programa do evento, que reuniu o X Congresso Nacional de VIH/SIDA e o XII Congresso Nacional de Doenças Infecciosas e Microbiologia Clínica, foi bastante abrangente e atual: “Para além de todas as temáticas relacionadas com o VIH/SIDA, as novas terapêuticas e as evoluções diagnósticas, foram também tratados assuntos como a resistência aos carbapenemases e a tuberculose, temas muito atuais”.


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