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USF Monte da Lua: Uma equipa de mulheres centrada na prestação de melhores cuidados

Constituída por uma equipa de mulheres, a Unidade de Saúde Familiar Monte da Lua, em Sintra, é tema de reportagem na atual edição do Jornal Médico. Acessibilidade, continuidade e transversalidade dos cuidados são apenas algumas das características apontadas pela sua coordenadora, Maria do Rosário Gonçalves, como as mais-valias deste espaço.

Criada em 2007, a USF Monte da Lua dá apoio a cerca de 9550 utentes, provenientes das áreas que compõem a extensa União das Freguesias, em Sintra. A Unidade surgiu com o novo paradigma da autonomia, da gestão e da responsabilização de todos os grupos profissionais que trabalham em conjunto, com o objetivo de prestar melhores cuidados ao utente e servir melhor a população onde está inserida. O foco é, segundo Maria do Rosário Gonçalves, sua coordenadora desde 2010, o utente e não o profissional de saúde.

“Acessibilidade, continuidade e transversalidade dos cuidados são algumas das nossas características. É outra forma de trabalhar em equipa, com um objetivo comum e uma responsabilização perante o utente, prestando-lhe contas e explicando-lhe o que se está a fazer”, observa.

Na visão da sua coordenadora, que integra a equipa desde 2009, algumas das mais-valias da mesma são a dinâmica e a disponibilidade que cada um dos membros tem. “Sentimos o projeto como nosso, logo, temos de investir nele. ‘Vestimos a camisola’, sentimo-nos motivados e esse é o segredo do sucesso desta jovem equipa”, exclama.

E acrescenta: “Estamos disponíveis, queremos avançar e que os nossos doentes gostem daquilo que fazemos. Os inquéritos que vamos aplicando anualmente estão sempre acima dos 80% na satisfação.”

Formação médica, um “desafio” para a unidade

“A formação de internos é para nós um motor. A tendência é para as pessoas estagnarem e a formação de jovens médicos é um desafio”, refere, acrescentando que o espaço conta, atualmente, com cinco internos, nos seus diferentes anos de formação.

O espaço acolhe não apenas internos de MGF, mas também alunos de Medicina, dos primeiro, segundo e sexto anos da Faculdade de Medicina de Lisboa e do Ano Comum e alunos de Enfermagem, essencialmente das especialidades de Saúde Materna, Saúde Comunitária e Saúde Infantil.

“São um estímulo ao crescimento conjunto da equipa, mas nós somos poucos médicos e temos constrangimentos com o espaço físico da unidade para poder receber e formar com qualidade os internos, que a partir do 3.º ano já têm autonomia e podem fazer consulta sozinhos”, refere Maria do Rosário Gonçalves,desenvolvendo que três das cinco médicas da unidade são atualmente orientadoras de internato.

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