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USF Alphamouro: Equipa trabalha em prol do bem-estar da comunidade

“Bem cuidar, bem-estar” é o lema da USF Alphamouro, que foi criada, há cerca de sete anos, por uma equipa de nove médicos, 10 enfermeiros e oito administrativos, em apenas três semanas. Localizada em Rio de Mouro, no concelho de Sintra, é coordenada por José Carlos Patrício, que explica as razões que levaram estes profissionais a colocar o projeto em prática, num tão curto espaço de tempo, e é tema de reportagem na atual edição do Jornal Médico.
 
A funcionar, atualmente, com 10 médicos, 11 internos, 10 enfermeiros e 7 secretários clínicos, a USF Alphamouro dá assistência a cerca de 19 mil doentes, provenientes da freguesia de Rio de Mouro. Disponibiliza todo o tipo de valências inseridas na carteira básica de serviços, assim como algumas outras atividades “muito interessantes”, que resultam em grande parte da dinâmica e do empenho dos internos da unidade.

“Temos uma Consulta de Adolescentes, que funciona de forma excelente, uma Consulta do Viajante, que também tem muita procura, uma de Cessação Tabágica e um cantinho da amamentação”, enumera, acrescentando que têm também, embora voltado para todo o agrupamento, mas com origem num dos membros da equipa, um Espaço de Terapia Familiar.

A acreditação é a próxima grande conquista a entrar para a história da unidade. “Este passo é um pouco como a passagem a modelo B. Estamos na fase dos esclarecimentos e de conversarmos, de forma a amadurecer este projeto, para que toda a equipa esteja ciente da vantagem de dar este passo”, adianta.

A formação é também uma das apostas da USF Alphamouro, que conta neste momento com 11 internos de Medicina Geral e Familiar, nos diferentes anos de internato. “Todos os anos formamos internos de MGF. Em 2014, temos três a terminar e vamos, muito provavelmente, acolher outros tantos. Não recebemos mais por questões de espaço.”



Relativamente a projetos futuros, José Carlos Patrício afirma que a unidade quer continuar a apostar na formação dos seus internos, de forma a poder, também, contribuir para melhorar o problema da UCSP, que tem apenas dois médicos e meio para 25 mil doentes.

“É uma pressão muito grande, temos constantemente doentes sem médico de família a pedir para serem integrados aqui na unidade, mas isso não é possível”, lamenta o coordenador, desenvolvendo que algumas situações são até algo “dramáticas”, uma vez tratar-se de utentes que precisam mesmo de médico.

“Enquanto unidade, gostávamos de poder contribuir, de alguma forma, para encontrar uma solução. Eventualmente, que fosse criada uma USF, e estamos disponíveis para ajudar, com a nossa experiência, o nosso apoio e, eventualmente, com alguns dos nossos internos que a queiram integrar. Era um projeto que nos iria realizar bastante.”


A Reportagem USF Alphamouro pode ser lida na edição de novembro do Jornal Médico.

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