Formação em Medicina Interna: reformular conteúdos para o programa ser «ainda melhor»

Para Armando Carvalho, presidente do Colégio da Especialidade de Medicina Interna da Ordem dos Médicos (CEMIOM), mais importante do que a existência de um projeto de formação em Medicina Interna europeu é reformular os conteúdos do programa português, para que este se possa tornar “ainda melhor”. A mensagem foi transmitida na cerimónia de abertura da reunião “A Formação em Medicina Interna”, organizada pela Direção da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), pelo CEMIOM e pelo Núcleo de Estudos de Formação da SPMI.



“A heterogeneidade da formação em Medicina Interna na Europa é tanta que, provavelmente, um projeto de formação europeu poderá não ser importante”, acrescentou aquele responsável, dirigindo-se a uma plateia constituída por diretores de serviços de Medicina Interna e orientadores de formação.

Armando Carvalho frisou que a finalidade desta reunião não foi, apenas, cumprir os novos estatutos da Ordem dos Médicos, que falam da necessidade de articulação estreita entre o Colégio e as sociedades científicas, mas responder ao principal objetivo a que se propunha quando se candidatou à presidência do CEMIOM: “Ouvir mais do que falar, tentando saber o que pensam os internistas sobre matérias que interessam a todos e que não devem ser decididas apenas por uma ou duas pessoas mais ‘iluminadas’.”

Intervieram, também, na cerimónia de abertura, Manuel Teixeira Veríssimo, presidente da SPMI, João Araújo Correia, vice-presidente da SPMI e responsável pelo pelouro da Formação da Sociedade, e António Martins Baptista, que está encarregue da discussão do Currículo Europeu de Medicina Interna no Sul da Europa e é coordenador do Núcleo de Formação da SPMI. O evento, que decorreu, este mês, em Viseu, contou com cerca de uma centena de participantes.





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