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Número de histerectomias tem vindo a baixar na última década

“Embora seja a cirurgia mais praticada em Ginecologia, ao longo dos anos, o número de histerectomias realizadas em Portugal tem vindo a diminuir”, referiu à Just News Fernanda Águas, presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG), a propósito da 182.ª Reunião da SPG, na qual foi abordado o tema “Histerectomia em 2015: Quando e como?”.

Esta realidade deve-se, sobretudo, às histerectomias que se realizam por patologia benigna, nomeadamente os miomas uterinos, a principal patologia benigna que conduz a esta cirurgia. É que, de acordo com Fernanda Águas, “surgiu outro tipo de tratamentos médicos ou até mesmo cirúrgicos mais conservadores, em que se opta por não remover o útero, mas o mioma”.

Adicionalmente, a abordagem desta técnica cirúrgica, à qual se associa uma taxa de complicações baixa, também mudou. Embora a via abdominal continue a ser aquela pela qual mais se opta, fazem-se cada vez menos cirurgias por esta via. Por oposição, o número de cirurgias por via vaginal e a histerectomia laparoscópica têm vindo a crescer ao longo da última década, o que está de acordo com as recomendações internacionais.

As conclusões são de um estudo realizado pelos Serviços de Ginecologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, no qual se integram a Maternidade Bissaya Barreto e os Hospitais da Universidade de Coimbra, o qual comparou a situação atual com o que sucedia em 2004. Segundo a presidente da SPG, estão em concordância com os dados nacionais da Administração Central do Sistema de Saúde.

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