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Nova candidatura da CESPU para abrir um Mestrado Integrado em Medicina

A Cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Universitário (CESPU) apresentou há dias uma nova candidatura à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) para a abertura de um Mestrado Integrado em Medicina. 

De acordo com o médico António Almeida-Dias, presidente da CESPU, "este Mestrado Integrado em Medicina é um projeto único em Portugal, com enorme robustez e corresponde às melhores práticas no ensino de Medicina na Europa".

Considera ainda o responsável que uma prova dessa diferenciação, "é a nossa colaboração estreita com a Universidade de Barcelona, cotada como a melhor de Espanha e uma das melhores do mundo no ensino da Medicina, e que nos dá todo o apoio na definição deste curso que fará a diferença na formação dos futuros médicos no nosso país".

Também o médico e professor catedrático José Manuel Amarante, presidente da Comissão Instaladora do Mestrado Integrado em Medicina, manifesta a sua convicção no projeto, afirmando que, "indiscutivelmente, na CESPU/IUCS o ensino será diferente de qualquer uma das atuais ofertas formativas médicas nacionais”.


António Almeida-Dias e José Manuel Amarante

Proporcionar um "um acompanhamento de grande proximidade a cada aluno"

Segundo a proposta, o curso de seis anos será ministrado no Instituto Universitário de Ciências da Saúde, em Gandra, Paredes, "seguindo todos os padrões europeus do ensino médico".

Anuncia ainda a CESPU que, "dadas as suas características enquanto cooperativa de ensino", a entidade foi capaz de "estruturar uma licenciatura com particularidades relativamente ao ensino praticado em Portugal e que respondem aos desafios da atualidade".

Quanto ao plano de estudos, é adiantado que "dá especial ênfase ao ensino clínico, dispondo a CESPU de maior agilidade na definição do rácio docente/estudante, de 1/1 e de 2/1 durante a prática clínica". Daí resultará "um acompanhamento de grande proximidade a cada aluno em aprendizagem".

Relativamente às unidades curriculares em Medicina Geral e Familiar e em Ciências do Comportamento, "que se iniciam logo no 3.º ano", são apontadas como permitindo aos estudantes "experiência no setor privado, através do grupo Trofa Saúde, e em unidades de cuidados de saúde primários, fruto de um protocolo com a Administração Regional de Saúde do Norte".

A CESPU esclarece ainda que, ao longo do percurso académico, "será proporcionado ensino em contexto real de trabalho em 11 hospitais, incluindo os Hospital-Escolar de Vila do Conde, onde existe residência universitária e noutras instituições do Grupo Trofa Saúde, assim como na ULS de Matosinhos, no Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, na ULS Nordeste, num total de mais de 2.930 camas para treino médico".

A formação em local de trabalho abrange ainda "mais de três dezenas de unidades de cuidados de saúde primários e de medicina comunitária, tanto em contexto urbano como rural".

A instituição apresenta um grupo de 116 docentes, 103 dos quais doutorados e 74% médicos.



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