Indústria farmacêutica: «um parceiro estratégico para a sustentabilidade do SNS»

Não deixando de referir a necessidade de, no presente, “manter-se a exigência e o rigor no controlo da despesa com medicamentos de forma sustentada”, Paulo Macedo salientou, na cerimónia de tomada de posse dos novos Órgãos Sociais da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA), quarta-feira, em Lisboa, o seu apreço por este setor, afirmando-o essencial para a sustentabilidade do Sistema Nacional de Saúde (SNS).



“O Ministério da Saúde considera que a indústria farmacêutica é um parceiro estratégico para o cumprimento dos rigorosos objetivos que o país exige e para trabalhar em conjunto as soluções mais adequadas para o desafio da Saúde em Portugal”, disse.

E acrescentou: “O plano de ajustamento económico-financeiro foi concluído com sucesso por nós, graças ao empenho conjugado de todos os intervenientes e, claro, da indústria farmacêutica.”

Neste contexto, Paulo Macedo lembra que, em novembro de 2014, o Governo e a APIFARMA assinaram o acordo de sustentabilidade da defesa pública, com medicamentos para 2015. “O referido documento definiu a manutenção do limite de despesa em dois mil milhões de euros.”

Foi autorizado, também em 2014, recorda, o financiamento público de mais 45 novas medicações ou substâncias ativas de medicamentos, representando – segundo indica, aludindo aos dados do Infarmed – 45% de aumento face ao ano de 2013. “A colaboração entre o Ministério da Saúde e a indústria farmacêutica é também visível noutros projetos.”

“O SNS foi e contínua a ser uma conquista da sociedade portuguesa, beneficiando todos os cidadãos que vivem no nosso pais e, por essa razão, deve ser defendido por todos e pelo Governo. A indústria farmacêutica tem mostrado capacidade de adaptar os seus interesses àquilo que é também um interesse nacional”, sublinhou.

Para terminar, Paulo Macedo felicitou a nova direção, que continua a ser presidida por João Almeida Lopes. E referiu: “A APIFARMA em demonstrado a capacidade de celebrar acordos e de defender os seus interesses com aquilo que são os interesses nacionais. Tem tido uma postura institucional e responsável, sem deixar de defender uma posição forte sobre o que são os interesses da Indústria.”




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