Diagnóstico precoce do cancro da próstata: ULS Médio Tejo realizou a 1.ª biópsia de fusão à próstata
A Unidade Local de Saúde do Médio Tejo (ULS Médio Tejo) realizou, no Hospital de Tomar, a sua primeira biópsia de fusão da próstata, um procedimento de última geração que passa agora a estar disponível na instituição para o diagnóstico precoce do cancro da próstata, doença cujo mês de sensibilização se assinala em novembro.
“Trata-se de uma técnica moderna e altamente diferenciada, que nos permite identificar lesões pequenas e detetar o cancro da próstata numa fase inicial, quando o tratamento tem maior sucesso e é menos invasivo", afirma João Rabindranath Dias, diretor do Serviço de Urologia da ULS Médio Tejo.
Para o responsável, não há qualquer dúvida de que este "é um passo muito importante na melhoria contínua da qualidade dos cuidados que prestamos aos nossos utentes, em benefício da sua saúde".
João Rabindranath Dias ao centro, de bata azul
A biópsia de fusão, realizada sob anestesia geral, no bloco operatório, é considerada o “padrão de ouro” no diagnóstico desta doença. A ULS Médio Tejo salienta que, ao contrário da técnica clássica, guiada unicamente por ecografia, "a biópsia de fusão utiliza igualmente as imagens da ressonância magnética multiparamétrica da próstata, que permitem identificar as lesões suspeitas. Estas imagens são sobrepostas com as da ecografia, permitindo biopsar com precisão lesões de 4 a 5 milímetros".
"Oferecer cuidados de saúde mais seguros"
“A ULS Médio Tejo está comprometida com a inovação e a excelência clínica. A incorporação de tecnologia de ponta, como as biópsias de fusão e a cirurgia robótica, reforça a nossa capacidade de oferecer cuidados de saúde mais seguros, eficazes e humanizados à população da região”, destaca Casimiro Ramos, presidente do Conselho de Administração da ULS Médio Tejo.
É ainda destacado que a ULS Médio Tejo "se prepara também para receber um robot cirúrgico de última geração no Hospital de Tomar". Um novo equipamento que permitirá "também à especialidade de Urologia — e, futuramente, a outras áreas cirúrgicas — realizar intervenções minimamente invasivas e de elevada precisão, com recuperações mais rápidas e menos complicações para os doentes".

