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Curso de Reumatologia visa «responder às necessidades práticas» dos médicos de família

Inicialmente previsto realizar-se no mês de fevereiro, o XLII Curso de Reumatologia: Ciência na Prática 2022 foi adiado e "deverá ter lugar no início de maio", refere José António Pereira da Silva, diretor do Serviço de Reumatologia do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC).

O médico e presidente deste curso explica à Just News que a decisão em adiar a sua realização por três meses "deveu-se ao facto de querermos garantir que a nova plataforma eletrónica em que vamos desenvolver esta formação corresponda às nossas elevadas expectativas".

E, de facto, como sublinha o especialista, este curso tem tido uma elevada participação e despertado um enorme interesse, "muito devido à sua interatividade, mas também pelo seu espírito e riqueza de conteúdos científicos, claro".

Organizado pela Associação de Reumatologia de Coimbra (ARCo) e pela Clínica Universitária de Reumatologia (CURe), o evento de dois dias decorrerá este ano em formato online, daí o foco em garantir-se que a plataforma "facilite e promova essa importante fluidez na troca de ideias e de experiências".

José António Pereira da Silva recorda ainda que se trata de uma formação com características particulares, com um foco "decididamente orientada para os aspetos fundamentais da prática em Reumatologia: o inquérito, o exame clínico e a estratégia diagnóstica".


José António Pereira da Silva

Prevenção e tratamento da osteoporose

“O doente com fratura de fragilidade” será um dos temas em debate neste XLII Curso de Reumatologia: Ciência na Prática 2022 e que, para José António Pereira da Silva, merece a maior das preocupações.

“Infelizmente, as prescrições para prevenção e tratamento da osteoporose são cada vez menos frequentes no nosso país, quando se assiste a um crescente e inexorável aumento da gravidade do problema!”, destaca.

Como adianta, “a esmagadora maioria dos doentes que já sofreram uma fratura de fragilidade não recebe tratamento para prevenir fraturas seguintes”. Esta realidade leva-o a defender a “implementação de serviços coordenados de gestão de fraturas de fragilidade e a importância da sensibilização para este tema”.

No extremo oposto, abordar-se-á também “A criança com queixas reumatismais”, alertando o especialista para a “significativa prevalência de queixas músculo-esqueléticas”.

Estando “as lombalgias e as dores de crescimento entre as queixas mais comuns, é preciso saber avaliar e distinguir as diferentes causas e orientações terapêuticas”. Por sua vez, avança que as artrites da infância “são raras, mas carecem de uma intervenção precoce para evitar consequências severas e irreversíveis”.

Com mais de uma dezena de tópicos em debate, este curso, dirigido essencialmente à MGF, assentará, “como sempre, numa orientação pragmática, de partilha de saberes e experiências, visando colocar o melhor da Ciência ao serviço de cada doente”.

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