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Comparticipação de vacinas antialérgicas: «Basta a 50% para fazer toda a diferença»

"É lamentável que as vacinas antialérgicas ainda não sejam comparticipadas pelo Estado", referiu Mário Morais de Almeida, em declarações à Just News, no âmbito do “2.º ABC de Imunologia para Médicos”. O evento, organizado pelo Centro de Alergia da CUF Descobertas Hospital, decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.



Mário Morais de Almeida, que partilhou com Luís Miguel Borrego a coordenação da reunião, realçou que “as doenças alérgicas podem ter consequências muito graves – no caso da anafilaxia, existe mesmo risco de morte --, daí que as vacinas sejam custo-efetivas.”

E explicou porquê: “Além de se evitar a morte nos casos mais graves, diminui-se a abstenção laboral, os custos associados às terapêuticas e, claro, o sofrimento das pessoas.” A comparticipação, no seu entender, não tem de ser a 100%. “Basta a 50% para fazer toda a diferença, porque, infelizmente, nem todas as pessoas têm possibilidades de optar por este meio de prevenção.”

O especialista frisou ainda que a imunoterapia não se cinge apenas à Imunoalergologia, sendo que neste “2.º ABC de Imunologia para Médicos” participaram 10 especialidades diferentes, entre as quais a Oncologia, a Reumatologia e a Pediatria.” E reforçou: “Os benefícios da imunoterapia são muito grandes, melhorando-se a morbilidade e, no caso específico do cancro, também a mortalidade.”



A iniciativa envolveu 330 participantes. Entre os moderadores estiveram nomes ligados à área da Imunologia, como Graça Freitas, subdiretora-geral da Saúde e presidente do Programa Nacional de Vacinação, e Luís Delgado, presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC).





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