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Cardiologia de Intervenção deverá ser «um dos protagonistas na luta às doenças cardiovasculares»

A Cardiologia de Intervenção, através da Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC), “deverá ser um dos protagonistas na luta às doenças cardiovasculares”, disse Hélder Pereira, presidente da APIC, no âmbito da 5.ª Reunião Anual da Associação, que começou hoje, em Viseu.

Segundo o responsável, as sucessivas direções da APIC sempre tiveram em mente que a Associação "tem uma missão a desempenhar como parceiro na tomada de decisões no âmbito das doenças cardiovasculares em Portugal”.

“Sempre tive a perspetiva de que os cardiologistas de intervenção não são meros técnicos ultra-especializados, sendo antes cardiologistas de pleno direito, com uma subespecialização em intervenção”, disse.

Hélder Pereira destacou ainda a iniciativa “Stent for Life”, projeto que a APIC tem dado grande atenção e que tem como objetivo reduzir a mortalidade por enfarte. No seu entender, esta iniciativa representa uma oportunidade para “alavancar a APIC”, permitindo divulgar a Cardiologia de Intervenção de uma forma que “nunca antes havia acontecido”.

O responsável lamenta, porém, que o apoio das entidades oficiais ao “Stent for Life” não seja ainda o desejável. “Estamos seguros de que se os nossos apelos à tomada de iniciativas conjuntas, e criação de sinergias aos mais variados níveis, tivessem tido lugar, possivelmente já se teria avançado muito mais nesta matéria”, mencionou.

E acrescentou ser com “alguma apreensão” que, depois de três anos de campanha de sensibilização, ainda um diminuto número de doentes ligue o 112 ou que o tempo “sintomas-primeiro contacto medido” seja tão elevado.



A 5.ª Reunião da APIC teve início hoje em Viseu e prolonga-se até ao próximo domingo, contando com mais de 350 inscritos, um número recorde.

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