A Astellas em Portugal vai «entrar em novas áreas terapêuticas»
Aos 42 anos, Filipe Novais é, desde abril, o diretor-geral da Astellas Farma Portugal. Em entrevista à Just News, o responsável, que anteriormente foi diretor regional de Marketing da empresa no Reino Unido, explica que, no nosso país, a Astellas é uma organização "extremamente dinâmica e com muito talento". Atualmente, conta com 55 trabalhadores em Portugal e mais 17.000 espalhados pelo mundo.
Na sua opinião, os desafios são vários, sendo que “o maior, é, sem dúvida, trabalhar afincadamente com as autoridades e demais intervenientes do setor para melhorar o acesso dos doentes aos medicamentos inovadores”.
“Liderar a afiliada Astellas em Portugal em direção a um novo patamar” é um dos maiores objetivos de Filipe Novais. O responsável pretende, ainda, “com o empenho de todos os colaboradores, trabalhar para que os profissionais de saúde conheçam ainda melhor o portefólio de medicamentos da Astellas”. Além disso, deseja que "os doentes em Portugal possam, sempre que indicado, ter acesso aos medicamentos da Astellas” e que a empresa seja “um exemplo em compliance”.
De acordo com o diretor-geral da Astellas Farma Portugal, atualmente, a empresa encontra-se numa fase de mudança. “Fruto da Investigação e Desenvolvimento, vamos entrar em novas áreas terapêuticas (Medicina Regenerativa, Oftalmologia, Doenças Musculoesqueléticas), bem como continuar o lançamento de medicamentos inovadores nas áreas de base (Oncologia, Transplantação e Urologia)”, adianta.
Bexiga hiperativa e HBP são duas grandes áreas em foco
Filipe Novais sublinha o facto da Medicina Geral e Familiar (MGF) ser o pilar da saúde dos portugueses, quer na prevenção, quer no diagnóstico precoce e no tratamento, pelo que, nesse sentido, a MGF acompanha doentes "em todas as áreas terapêuticas da Astellas". Sendo a área da Urologia a mais frequente na consulta de MGF, “a empresa tem direcionado grande parte dos seus recursos de investigação e desenvolvimento para áreas da bexiga hiperativa e hipertrofia benigna da próstata, que resultaram em novos medicamentos, atualmente, no mercado”.
A entrevista completa com Filipe Novais pode ser lida na última edição do Jornal Médico.