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«É tempo de diluir as interfaces com as especialidades de fronteira da Medicina Interna»

A diretora do Serviço de Medicina Interna do Hospital Central do Funchal, Maria da Luz Brazão, acredita que “o internista assume hoje o papel privilegiado que tem como grande gestor do doente internado e a Medicina Interna será cada vez mais a ponte entre as várias especialidades”.

A afirmação surge no âmbito das III Jornadas do Serviço de Medicina Interna e V Jornadas de Infeciologia do Hospital Central do Funchal, que decorrem entre os dias 27 e 29 de outubro, na capital do arquipélago da Madeira.


Parte da equipa do Serviço de Medicina Interna do Hospital dos Marmeleiros.

De acordo com a médica, “estamos agora numa fase de convergência para a Medicina Interna de algumas áreas que eventualmente foram perdidas no tempo”. Na sua opinião, “é necessário diluir as interfaces com as especialidades de fronteira e incentivar a tendência atual da multidisciplinaridade”, na qual, refere, ”o internista tem papel essencial e central”.

Segundo Maria da Luz Brazão, “estas Jornadas mostram, acima de tudo, o esforço e a vontade dos internistas da Região Autónoma da Madeira, através do seu Serviço de Medicina Interna, de contribuir para construir o futuro da Medicina Interna portuguesa e de partilharem os seus conhecimentos e experiências, atualizarem as suas competências e saberes técnico-científicos, sempre com o objetivo da melhoria continua da qualidade dos serviços que prestamos aos nossos doentes, o que se vai traduzir numa melhor saúde para todos”.



Questionada sobre o programa científico, a médica refere que, como a Medicina Interna é uma especialidade muito abrangente, é impossível abordar todos os temas considerados importantes. Sendo assim, a escolha recaiu sobre os assuntos que se destacam por estarem sempre presentes no dia-a-dia da atividade assistencial dos internistas e infeciologistas, como os referentes à área cardio e cerebrovascular, as decisões de internamento na urgência, a quimioprofilaxia anti-infeciosa, a infeção VIH, hepatites víricas e doenças emergentes.

O evento inicia-se com cinco cursos pré-jornadas: de simulação clínica em Medicina Interna; de alergias a fármacos; de doenças lisossomais de sobrecarga; da terapêutica da dor e de ventilação não invasiva (VNI).

Estas Jornadas, onde são esperados cerca de 300 internistas, constituem, de acordo com Maria da Luz Brazão, um evento muito importante para a cidade do Funchal, uma vez que “vão proporcionar o encontro na Madeira de vários médicos de todo o país com grandes conhecimentos e de renome nacional e internacional”.



O programa pode ser consultado aqui.


Para mais Informações: medicina@sesaram.pt 





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