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«Que a asma não te pare»: imunoalergologistas incentivam à prática de exercício físico

A 3.ª Edição da Corrida e Caminhada SPAIC/Mundipharma “Que a asma não te pare” contou com 240 inscritos. “Um recorde que também se destacou pelo número crescente de participantes da sociedade em geral”, segundo João Gaspar Marques, coordenador do Grupo de Interesse de Asma e Alergia no Desporto da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC). O evento decorreu no dia 29 de setembro, no âmbito da 39.ª Reunião Anual SPAIC.


À semelhança de muitos outros profissionais de saúde, Elisa Pedro, presidente da SPAIC, fez questão de se associar a mais uma edição da corrida e caminhada

João Gaspar Marques relembrou, em declarações à Just News, que “a iniciativa visa sensibilizar a população para a evidência de que a asma não constitui uma limitação à prática de exercício regular, pelo contrário, um estilo de vida saudável incorporando a prática desportiva melhora o controlo da doença”.



A correr ou a caminhar, a mensagem é a mesma: a asma não deve impedir a prática de exercício físico.



Contributo para "uma melhor qualidade de vida"

O médico imunoalergologista enfatizou que “atualmente há evidência muito robusta de que o exercício físico regular melhora a qualidade de vida de crianças e adultos com asma, otimizando a performance cardiopulmonar e diminuindo os sintomas”.

Daí que esta corrida e caminhada procure incentivar a pessoa asmática a não parar. “Muitas vezes tende-se a evitar o exercício, o que leva subsequentemente a algum descondicionamento e à perpetuação do sedentarismo”, observou.



O especialista deixou ainda um conselho: “Quem tem sintomas durante a prática desportiva deve procurar aconselhamento médico por forma a ser avaliado e, feita uma revisão terapêutica, tenha uma vida absolutamente normal, sem qualquer limitação.”


Uma iniciativa que tem vindo a crescer de ano para ano e que reúne médicos e população sob o mesmo lema: "Que a asma não te pare".

Apesar de considerar que ainda é preciso desmistificar a ideia de que esta patologia impede a realização de exercício físico junto da população, o mesmo já não vai acontecendo com os profissionais de saúde. “A comunidade médica, em geral, cada vez mais olha para esta intervenção como um elemento central”, referiu João Gaspar Marques.




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