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Obstetrícia e Ginecologia: Daniel Pereira da Silva reeleito presidente da FSPOG

"A especialidade de Ginecologia e Obstetrícia enfrenta grandes desafios no que respeita à reorganização dos serviços", segundo Daniel Pereira da Silva, que foi reconduzido no cargo de presidente da Direção da Federação das Sociedades Portuguesas de Obstetrícia e Ginecologia (FSPOG).

"Há serviços que estão muito depauperados quer em recursos humanos, quer tecnológicos, pelas dificuldades que o país enfrenta", disse aquele responsável à Just News, no final da Assembleia-Geral que decorreu o mês passado, em Ourém, e durante a qual se realizaram as eleições dos órgãos diretivos para o triénio 2018-2021 da FSPOG.

O responsável defende ser “necessário repensar a estrutura atual dos serviços”, nomeadamente no que respeita ao número de efetivos, de contratados, de enfermeiros e de internos.

Na sua opinião, "há diferenças de hospital para hospital, mas, grosso modo, os quadros estão muito envelhecidos, havendo gerações em que não entrou praticamente ninguém para os serviços públicos", acrescentando que a situação se agravou em alguns locais do país, "com o aparecimento dos privados e a saída de profissionais para esse setor".



Também ao nível dos equipamentos considera a situação preocupante, havendo alguns a “ultrapassar, em absoluto, os prazos da sua utilização eficaz”.

Para Daniel Pereira da Silva não há qualquer dúvida: “É preciso que haja investimentos e um repensar destas estruturas à luz daquilo que são as exigências atuais”, desenvolvendo que “tem de haver uma adequação regular”.


“Hoje somos uma Federação que representa, a nível nacional e internacional, todas as disciplinas médicas da área da saúde da Mulher”, afirmou Daniel Pereira da Silva, o ano passado, durante o 21.º Congresso de Obstetrícia e Ginecologia

A capacidade formativa está igualmente “esgotada” e explica o que isso significa. Considera "muito difícil que se possa formar, de forma significativa, um maior número de especialistas. Saíram efetivos com experiência dos serviços públicos que fazem muita falta para as atividades assistenciais que têm de ter prioridade por parte destas estruturas."

Assim, "a formação fica também mais dificultada porque não há capacidade humana para proporcionar uma formação de qualidade".

FSPOG terá três novos vice-presidentes em 2019

As mudanças nos órgãos diretivos da FSPOG para o triénio 2018-2021 relativamente ao triénio anterior são poucas. O presidente, Daniel Pereira da Silva, mantém-se, bem como o secretário-geral (Diogo Ayres de Campos). Muda o tesoureiro, cargo que passa a ser ocupado por Filomena Nunes, que substitui Carlos Calhaz-Jorge. Este, por sua vez, passa a assumir a função de secretário da Assembleia-Geral, em substituição de José Maria Moutinho.

No decorrer de 2018, e de acordo com os estatutos, a Sociedade Portuguesa de Ginecologia, a Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução e a Sociedade Portuguesa da Contracepção vão desencadear o processo eleitoral, o que significa que em 2019 haverá três novos vice-presidentes da FSPOG.


Presidente e vice-presidentes da FSPOG: Luís Graça, Daniel Pereira da Silva, Teresa Bombas, Fernanda Águas e Teresa Almeida Santos

Órgãos Diretivos (Triénio 2018-2021):

Presidente: Daniel Pereira da Silva

Secretário-geral: Diogo Ayres de Campos

Tesoureiro: Filomena Nunes

Vice-presidentes:
Fernanda Águas
Teresa Almeida Santos
Luís Mendes Graça
Teresa Bombas

Vogais:
Carlos Marques
Daniela Couto
Cristina Nogueira Martins
Maria João Carvalho

Assembleia-Geral:
Carlos Freire de Oliveira (Presidente)
Carlos Calhaz Jorge (Secretário)
Fátima Serrano (Secretário)

Conselho Fiscal:
Francisco Nogueira Martins (Presidente)
Maria do Céu Almeida (Secretário)
Luísa Pinto (Secretário)



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