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Cepheid celebra 5 anos em Portugal: «É um orgulho ajudar a mudar o paradigma das IACS»

"O balanço é extremamente positivo", afirma Mercedes Manzanares, diretora-geral ibérica da Cepheid, a propósito dos cinco anos de atividade em Portugal e em Espanha.

Em entrevista à Just News, a responsável esclarece que a grande mudança se deu a partir de 2019, "quando a Cepheid optou pela representação direta. Desde então, o crescimento tem sido exponencial principalmente no que diz respeito ao mercado respiratório e das infeções associadas aos cuidados hospitalares."


É, assim, com grande satisfação que afirma: "Em cinco anos conseguimos estar presentes na grande maioria dos hospitais, em Portugal. Por tudo isto, acreditamos que estes primeiros anos são apenas o começo de uma relação duradoura entre as diferentes instituições de saúde e a nossa empresa."

"Tornou-se imprescíndivel fornecer resultados rápidos e fiáveis"

De acordo com Mercedes Manzanares, no que diz respeito ao mercado português, o impacto destas soluções "é ainda mais significativo". E explica o motivo:

"Com a implementação do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos, conhecido como PPCIRA, foram estabelecidos 3 objetivos: reduzir a incidência de infeções associadas a cuidados de saúde, promover o uso sensato e adequado dos antibióticos e garantir que apenas são usados quando e durante o tempo necessário. Neste sentido, tornou-se imprescíndivel fornecer resultados rápidos e fiáveis aos doentes em contexto hospitalar."

Segundo a responsável, "o acesso às soluções de diagnóstico da Cepheid tem um impacto muito positivo na aplicação de medidas de prevenção e controlo de infeção, no screening de doentes e numa forte e consistente política de antibióticos". Ou seja, "é um verdadeiro orgulho sabermos que as nossas soluções permitem uma gestão eficaz das políticas de gestão de saúde pública".  


Mercedes Manzanares, country manager da Cepheid Iberia

Um impacto "ainda mais evidente em unidades hospitalares mais pequenas"


Mercedes Manzanares chama ainda a atenção para o facto das soluções da Cepheid terem tido "um impacto ainda mais evidente em unidades hospitalares mais pequenas, uma vez que permite uma total autonomia das equipas no diagnóstico e gestão dos seus doentes".

E esclarece que o facto de se tratar de "uma solução de simples utilização, com pouca intervenção humana, rápida e fiável, permite que equipas de menor dimensão consigam manusear eficazmente as amostras e, consequentemente, os doentes que ingressam nas suas unidades".

E como era a realidade até então? "Muitas destas unidades tinham a gestão de diagnóstico centralizada, ou seja, enviavam as amostras para centros hospitalares de maior dimensão. Esta centralização impacta directamente a entrega dos resultados, tornando o processo longo, dispendioso e tardio", esclarece a diretora-geral ibérica da Cepheid.

E acrescenta: "Sabemos que um diagnóstico complexo e tardio tem um impacto negativo na gestão das equipas, nos protocolos de descolonização, aumenta os custos de isolamento e fomenta a administração excessiva de antibióticos. Neste sentido, a Cepheid trouxe mais autonomia e maior eficiencia a estas unidades hospitalares que, até então, estavam dependentes de hospitais de grande dimensão."

Novos lançamentos previstos para 2024/2025

Desafiada a perspetivar os próximos cinco anos, afirma que, "queremos continuar a permitir o acesso a testes de diagnóstico molecular em qualquer lugar, reforçando o nosso posicionamento enquanto líderes de soluções de diagnóstico eficientes".

Mas não só. A responsável adianta também que a equipa está empenhada em "continuar a expandir o nosso portefólio atual, com novos lançamentos previstos para 2024/2025, e continuar a sedimentar as relações comerciais já estabelecidas".

Mercedes Manzanares aproveita para convidar "qualquer profissional interessado em saber mais sobre os testes de diagnóstico referentes às infecções associadas aos cuidados de saúde a deixar o seu contacto aqui".



"Pretendemos continuar a dar voz a todos os clientes" 

Entretanto, e à semelhança do que tem ocorrido no último ano, a Cepheid em Portugal pretende continuar a apostar num "processo de comunicação que passa por dar a voz aos profissionais, ajudando a que partilhem as experiências nas suas unidades junto de outros colegas, através de webinars, mesas redondas, artigos, entrevistas e podcasts".

E qual tem sido o feedback das várias ações desenvolvidas? "Extremamente positivo", afirma Mercedes Manzanares, que garante que vão continuar a "trabalhar com conteúdos de qualidade e diferenciadores, onde a partilha de experiências reais refletem os nossos valores e produtos".

Uma comunicação que, sublinha, "só é possível por haver uma relação de estrita confiança com os nossos clientes. Caso essa relação de confiança não existisse, seria impossível contar com a sua colaboração nas diferentes atividades promocionais."

Essa partilha de experiências dos profissionais tem outra mais-valia: "Contribui igualmente para a visibilidade das suas unidades hospitalares e dos projetos desenvolvidos por estas equipas que, muitas vezes, não têm a merecida exposição. Assim, pretendemos continuar a dar voz a todos os clientes que tenham interesse e disponibilidade para partilhar a sua experiência enquanto parceiros da Cepheid."



PPCIRA

Uma das partilhas mais recentes foi precisamente a de Artur Paiva, diretor nacional do PPCIRA, que dirige igualmente o Serviço de Medicina Intensiva do São João. No podcast lançado há dias pela Cepheid, o médico aborda e interpreta vários temas importantes, como é o caso das "principais novidades" relacionadas com o despacho que atualiza o PPCIRA.

De acordo com Artur Paiva, desde logo, "a primeira grande diferença" é o realinhamento do PPCIRA para os cuidados continuados integrados: "Há este aumento do escopo, o que aumenta o foco no doente e na sua circulação."

Refere também outra "mudança muito significativa", que consiste no facto dos órgãos locais do PPCIRA nos hospitais "passarem a ter um estatuto de unidade ou serviço. Ou seja, há claramente um empoderamento com a entrada clara no organigrama hospitalar."

Uma terceira diferença deste despacho é que "remete para um modo de funcionar que é menos focado na tarefa e mais focado em processos".



Artur Paiva revela igualmente no podcast que, "a um nível mais largo, este despacho ressuscita o índice de qualidade PPCIRA". E desenvolve a ideia:

"Ele define em si próprio metas nacionais e promove que as unidades prestadoras de cuidados que melhor funcionem em relação ao atingimento destes objetivos devem receber, seja um acréscimo de financiamento, seja uma bonificação de financiamento por estes objetivos". E adianta: "Estamos agora a trabalhar como vai ser efetivado."

Segundo o diretor do PPCIRA, o despacho faz também referência a algo "muito importante", que é a "necessidade de criarmos metodologias de vigilância epidemiológica, ou seja, de registo de infeção, de consumo de antibióticos e de resistências, que consumam menos tempo às pessoas. Uma vigilância que seja mais automatizada, mais baseada no registo clínico e mais integrada".



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