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Tornar a Acta Médica Portuguesa «na revista médica mais influente no mundo lusófono»

Foi anunciado há dias que o Fator de Impacto (FI) da revista científica publicada pela Ordem dos Médicos (OM) - Acta Médica Portuguesa (AMP) - registou, em 2017, uma subida de 0,498 para 0,581.

Em declarações à Just News, o editor-chefe da publicação, Tiago Villanueva, considera que o acontecimento permite “reforçar a posição no ranking das revistas médicas generalistas, bem como o seu prestígio junto da comunidade médica e científica portuguesa e internacional”.



O editor-chefe da revista, que é especialista em Medicina Geral e Familiar, exercendo funções na Unidade de Saúde Familiar (USF) Reynaldo dos Santos, na Póvoa de Santa Iria, refere que a subida do FI deveu-se ao aumento do número de citações (um total de 133 comparado com 114 no ano anterior).

Segundo o nosso entrevistado, a revista tem vindo progressivamente a evoluir ao longo das quase quatro décadas de existência. “Teve o seu primeiro FI em 2010, mas houve um salto qualitativo muito grande quando o Professor Rui Tato Marinho se tornou editor-chefe em 2012 e houve um reforço muito significativo da equipa editorial”, salienta.

Com a entrada  de Tiago Villanueva, registou-se um novo marco na revista, que foi a profissionalização do papel do editor-chefe, que passou a dispor de um contrato que inclui tempo protegido para desempenhar as suas funções.

Depois de trabalhar durante alguns anos em Inglaterra numa publicação de referência, o “The BMJ”, onde desempenhou várias funções, sendo atualmente o editor associado a partir de Portugal, o desafio agora é “estar à frente e desenvolver uma revista pequena, o que exige competências adicionais de liderança e gestão”. E acrescenta: “O balanço tem sido muito positivo, até porque temos uma equipa muito dedicada e o apoio da OM.”

"Queremos que o Fator de Impacto continue a subir"

Questionado sobre o futuro, Tiago Villanueva afirma que os principais objetivos são “publicar cada vez mais artigos de maior relevância e de maior qualidade e que tenham cada vez mais impacto na melhoria da prática clínica e junto dos decisores na área da saúde”. Na sua opinião, “não é demasiado ambicioso a AMP aspirar a ser a revista médica mais influente em Portugal e no mundo lusófono”

No entanto, para que isso seja possível, o médico considera que "é fundamental tornar os processos editoriais mais céleres e robustos, bem como haver mais investimento na expansão da equipa editorial".



“É natural que queiramos que o FI continue a subir, até porque já tenho falado com investigadores que me dizem que para as suas instituições só contam publicações em revistas com FI muito acima do nosso. Mas se fizermos bem o nosso trabalho, é de esperar que isso aconteça naturalmente”, conclui.


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