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«É fundamental a Cirurgia Plástica trabalhar com a Senologia desde o primeiro momento»

Quem o diz é Victor Fernandes, diretor do Serviço de Cirurgia Plástica do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), em declarações à Just News, a propósito da sua participação enquanto palestrante do XLI Congresso Nacional de Cirurgia, que arrancou esta quinta-feira, na Figueira da Foz.

“Perspetivas da reconstrução mamária - de Tagliacozzi à microcirurgia” foi a temática sobre que Victor Fernandes se debruçou, partilhando, através de casos concretos, as técnicas mais utilizadas pela Cirurgia Plástica e as suas limitações. Esta palestra foi enquadrada na Mini Mesa redonda com a Sociedade Portuguesa de Cirurgia Plástica: Presente e futuro - Cirurgia de Reconstrução da Mama.

O papel da Cirurgia Plástica na reconstrução mamária e as interfaces entre esta especialidade, a Cirurgia Geral e a Ginecologia foram alguns dos tópicos explorados pelo diretor do Serviço de Cirurgia Plástica do CHULN.

Concretamente no caso do cancro da mama, o especialista destaca a capacidade de “transformar a ocasião da reconstrução mamária numa oportunidade de melhorar globalmente a situação da doente”. E identifica como exemplo a possibilidade de aumentar ou reconstruir a outra mama ou melhorar a silhueta corporal, visando “promover o equilíbrio corporal”.


Victor Fernandes

Não colocando em causa “o papel central do senologista no tratamento do cancro da mama”, Victor Fernandes refere, no entanto, que “a Cirurgia Plástica domina uma panóplia de técnicas, nomeadamente microcirúrgicas, que não são partilhadas pela Senologia”.

Nesse âmbito, reconhecendo que o papel destes últimos especialistas é “fundamental”, sugere que “se a Senologia trabalhar com a Cirurgia Plástica desde o primeiro momento, quem sai beneficiada é a doente”.

Esta mesa redonda contou ainda com a palestra de Damião Vilhena-Ayres, do Hospital de Loulé, tendo Álvaro Silva, presidente da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética, presidido à mesa, que foi moderada também por Gabriela Valadas, do CHU Algarve, e por Manuel Caneira, da Cuf Descobertas.


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