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Cardiologia Preventiva: INCP comemora 30 anos «de apoio aos doentes mais necessitados»

Em 30 anos de existência, o Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva (INCP), fundado e presidido por Fernando de Pádua, apostou sempre na prevenção da doença e não apenas no seu tratamento. Dia 23 de maio, com o principal objetivo de angariar fundos para que possa continuar a cumprir o seu papel social "de apoio aos doentes mais necessitados", realiza-se a gala comemorativa do Instituto, no Casino do Estoril. 

Prevenção e reabilitação da doença

Fernando de Pádua é um homem de causas, acreditando que o ideal está na prevenção das doenças e na promoção da saúde, como tem demonstrado ao longo destes 30 anos no INCP e também na restante vida profissional e académica. “Se se adotarem estilos de vida mais saudáveis desde a mais tenra idade, é possível evitar enormemente o sofrimento e as complicações subjacentes às doenças cardiocerebrovasculares.”

O INCP, a meio do seu percurso pelo tratamento, prevenção e reabilitação da doença, resolve criar, com o seu presidente, a Fundação Professor Fernando de Pádua (atualmente, com cerca de 15 anos) e que do Instituto herda o legado da promoção da saúde e uma melhor qualidade de vida, bem como todas as atividades que lhe estão associadas nessas áreas. 

A partir daí, o Instituto, mantendo a sua filosofia preventiva, dedica-se mais afincadamente à maior especialização e à qualidade dos seus serviços. Aposta em renovação do seu equipamento, diagnóstico, áreas de intervenção como Psicologia e Nutrição, tudo com vista a melhor servir a população que o procura e que vai aumentando de ano para ano.




Olhar atento aos sub-20


A Fundação Professor Fernando de Pádua, por seu turno, inicia a sua missão preventiva a favor da saúde pública, atuando nas mais diversas áreas e faixas etárias, mas com enfoque especial para as crianças e jovens, por ser, afinal, nos primeiros anos de vida que tudo começa.

Fernando de Pádua considera que “o mais importante é informar, desde a infância, dando o poder às crianças (a que chamamos de Sub-vintes) para optarem por comportamentos mais saudáveis, depois de lhes dar o conhecimento que os habilitará a resistir à imitação de tantos maus hábitos e que depois, já mais crescidos, têm tanta dificuldade em corrigir, como quase todos bem sabemos". E deixa o desabafo: "Quão difícil é dizer não ao tabagismo, ao sedentarismo, à alimentação com excesso de sal, gorduras e açúcares e aprender a lidar com o stress.”

Para o cardiologista, os pais devem ter um papel essencial ao educar os filhos sobre estilos de vida saudáveis. “Não se trata de proibir, mas de dar informação e o exemplo. Se a criança vê o pai e a mãe a praticar desporto e a fazer uma alimentação equilibrada, mais facilmente vai fazer o mesmo”, garante.

Questionado sobre o que é mais difícil na prevenção, não tem dúvidas: “Mudar os maus hábitos e comportamentos adquiridos em décadas. As pessoas vão tendo já muito conhecimento, mas é difícil alterar rotinas automatizadas, daí o olhar especialmente atento aos mais pequenos.”

Como a prevenção das doenças, o seu tratamento e mesmo a promoção da saúde são as principais vertentes das duas instituições a que preside, desde sempre, Fernando de Pádua e os seus colaboradores têm participado em múltiplas iniciativas, como campanhas, rastreios, presença constante na comunicação social, sobretudo TV, no programa CINDI, entre tantas outras.

E é a pensar neste alcance universal que o INCP tem sempre procurado acordos com o Estado, para “facilitar o acesso dos utentes aos cuidados de diagnóstico e terapêutica na área da Cardiologia”. 




Faltam verbas para a implementação de projetos

A Fundação vai estabelecendo parcerias com outras entidades, desenvolvendo projetos, tentando implementá-los na sociedade, ainda que com grande dificuldade na obtenção de verbas para esse efeito. Fernando de Pádua explica que “a luta é constante, mesmo quando em causa está o combate à pré-hipertensão, à pré-diabetes, à obesidade ou à hipercolesterolemia, para além dos outros fatores de risco".

Um combate que, sublinha, torna possível "conseguir evitar o progresso das doenças, que estariam ligadas a uma morte prematura, atrasando-as 10, 20 ou 30 anos".

E dá um exemplo do impacto de medidas implementadas: “Portugal tinha das taxas mais elevadas – no mundo – de mortalidade por AVC, mas com melhores e atempados tratamentos, reforçados com uma esclarecida e continuada prevenção, com a aposta em estilos de vida mais saudáveis, conseguiu reduzir drasticamente o número de mortes, com reduções que pareceriam incríveis, desde os anos 70 até 2010, com baixas na ordem dos 60 a 70%.”




Gala junta vários artistas para angariar fundos para o INCP e a FPFP


Impulsionada pelo Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva (INCP) e pela Fundação Professor Fernando de Pádua (FPFP), a Gala Comemorativa do 30.º aniversário do Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva realiza-se no dia 23 de maio, pelas 20 horas, no Casino do Estoril.

O grande objetivo é a angariação de fundos para possibilitar que estas instituições cumpram o seu papel social de apoio aos doentes mais necessitados: "a oferta de consultas e exames complementares de diagnóstico, apoiando o Serviço Nacional de Saúde (SNS)". Na verdade, 80% dos pacientes observados e tratados no INCP são utentes do SNS.

Esta Gala será produzida pela ArtFeist – Produções Artísticas e contará com a direção artística de Henrique Feist. Os artistas convidados são: FF, Diogo Piçarra, Mariana Pacheco, Luciana Abreu, Anjos, Lúcia Moniz e Susana Félix.


É possível ajudar o INCP ligando para o 760.108.010. Cada chamada de valor acrescentado tem um custo de 50 cêntimos.


Para efetuar reservas para a gala:

214 667 708; reservas@artfeist.pt
(Preço: Auditório - 50€)
Os bilhetes podem ser adquiridos online aqui.

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