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D@CL em Coimbra: iniciativa da APIC dedicada à angioplastia carotídea

A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) realizou, na Unidade de Intervenção Cardiovascular (UNIC) do Hospital Geral do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (HG-CHUC), a 4.ª edição da iniciativa “Day at the Lab” (D@CL). Desta vez, o tema foi “Angioplastia carotídea”, uma técnica que, de acordo com Marco Costa, coordenador da UNIC, “apesar de não ser exclusiva da Cardiologia de intervenção, é feita desde há muitos anos pela Cardiologia, quer em Portugal, quer no estrangeiro”.



“No nosso Centro, temos mais de 400 angioplastias carotídeas efetuadas há mais de 10 anos, com resultados consistentemente bons (com taxas de complicações abaixo do esperado para o tipo de doente em questão)”, adianta Marco Costa. Explica também que a UNIC, integrada no Serviço de Cardiologia do HG-CHUC (dirigido por Lino Gonçalves), faz ainda uma reunião mensal, Vascular Team, com a Neurologia do CHUC, onde se discutem casos clínicos e se decide, “de uma forma mais independente”, a melhor forma de tratar um doente com uma lesão carotídea.

Sendo o D@CL “uma das mais importantes iniciativas da APIC para este biénio”, o coordenador da UNIC refere que foi para esta Unidade “um motivo de satisfação poder participar, ajudando na formação de colegas e na troca de experiência entre cardiologistas de intervenção”.



De acordo com o responsável, a UNIC do CHUC-HG tem uma longa tradição em procedimentos não coronários, nomeadamente, na prevenção primária e secundária do acidente vascular cerebral (AVC), que “tem uma importância grande no nosso país”.





Durante a sessão, os participantes puderam assistir a duas pequenas apresentações, uma a cargo de Marco Costa e outra da responsabilidade de Hilário Oliveira, da UNIC do HG-CHUC, seguidas de dois casos ao vivo de stenting carotídeo, um por via radial e outro com sistema de proteção embólica proximal. “Com estas duas técnicas podemos fazer mais casos e de forma mais segura, como sejam as lesões carotídeas mais complexas e os arcos aórticos mais exigentes”, refere Marco Costa.

De salientar as presenças do presidente da APIC, Rui Campante Teles, e de Renato Fernandes, cardiologista do Hospital do Espírito Santo, em Évora, e responsável pelo projeto D@CL.










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