Apresentação do Instituto Português de Proteção à Pessoa Idosa realiza-se esta semana

Dia 11 de janeiro vai ser apresentado, pelas 14h30, na Aula Magna da Faculdade de Medicina de Lisboa, o Instituto Português de Proteção à Pessoa Idosa (IPPPI). O projeto é constituído por membros da Associação de Apoio a Profissionais do Hospital de Santa Maria (AAP_HSM) "e por diversos atores de relevo em vários sectores da comunidade (pública e privada)".

De acordo com Graciete de Jesus Dias, membro do IPPPI e presidente da AAP_HSM, "atrevemo-nos a edificar uma organização não só sediada em saberes académicos, mas também em experiência prática numa diversidade disciplinar integrada, que proteja verdadeiramente os nossos idosos".

Esclarece ainda que o objetivo é criar "uma estrutura com capacidade de Intervenção Social, com capacidade de despertar nas Organizações e nos atores com responsabilidades, uma especial preocupação para com esta problemática, em sinergia com as estruturas e instrumentos já existentes".

Idosos discriminados "pela sua incapacidade física e pela sua doença"

A propósito da apresentação do Instituto, cuja escritura se pretende que seja "um ato social prestigiante com uma visibilidade francamente positiva e integradora", Graciete de Jesus Dias explica algumas das principais preocupações que deram origem a este novo projeto:

"No decorrer da nossa prática diária, quer em regime privado (ERPI), quer em contexto público (HOSPITAL, RNCCI), apercebemo-nos dos muitos e complexos dramas sociais que vivem os nossos idosos nos dias de hoje em Portugal, sendo com muita frequência sujeitos às mais variadas formas de violência e abandono. Estamos inquietos e preocupados com a letargia que a sociedade e mesmo as entidades civis, com responsabilidades na comunidade, revelam sobre esta problemática."

A responsável constata de que o idoso é "muitas vezes empurrado para planos de discriminação social pela sua incapacidade física e pela sua doença". E, nesse contexto, assegura, em nome do IPPPI: "Não nos queremos acomodar a esta realidade! Somos da opinião que uma sociedade que não dignifica, que não protege e que não valoriza o seu capital acumulado de conhecimento que nenhuma universidade pode dar – A VIDA –, não poderá nunca ser uma sociedade verdadeiramente evoluída."

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E-mail: grac.dias@gmail.com