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Ana Escoval: «Devemos capacitar os recursos humanos do Serviço Nacional de Saúde»

De acordo com Ana Escoval, «o Serviço Nacional de Saúde (SNS) apenas tem sido possível graças à capacidade de missão e dádiva de uma parte significativa dos profissionais de saúde». Aquela responsável da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar (APDH) falou à Just News a propósito da iniciativa “Conversas de Fim de Tarde 2016”, que decorreu, no passado dia 23, no Auditório Prof. Doutor Alexandre Moreira, no Centro Hospitalar do Porto.

Sob a temática “Valorização e desenvolvimento do capital humano em saúde”, a APDH reuniu, mais uma vez, vários profissionais de saúde para debaterem os desafios que sentem na sua profissão. Neste encontro esteve em discussão o desenvolvimento dos recursos humanos em saúde.


Para Ana Escoval, o SNS é uma conquista da democracia e que se mantém sobretudo graças ao capital humano, considerando: “Devemos capacitar os recursos humanos, as pessoas, aquelas que mantêm o SNS, apesar das dificuldades.”


“O mundo sofreu várias mudanças tecnológicas e demográficas, logo os profissionais de saúde devem estar capacitados para dar resposta a uma população mais envelhecida, mais exigente e onde a tecnologia tem um papel importante”, afirma. Nesse sentido, a valorização e o desenvolvimento do capital humano da saúde deve assentar “numa atualização permanente das pessoas, a fim de dar resposta aos desafios que se colocam todos os dias”.




Ana Escoval lembra que “os fundos europeus podem ser aplicados na formação em áreas-chave, como qualidade, segurança do doente, literacia em saúde, gestão da doença e contratualização”.


O evento foi uma iniciativa conjunta da APDH, da ACSS (Administração Central do Sistema de Saúde) e do Centro Hospitalar do Porto.



No âmbito das "Conversas de fim de tarde 2016" está agendada uma outra sessão, para dia 16 de dezembro, sobre o Plano Nacional para a Segurança do Doente e a necessidade de "aumentar a cultura de segurança do ambiente interno", ação que se realizará em Lisboa. 

As "Conversas de fim de tarde 2016" realizam-se há uma dúzia de anos e visam "estimular o debate entre escolas de saúde e de gestão, centros hospitalares, hospitais, unidades locais de saúde e ACES".

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