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A cura dos doentes com hepatite C está, amanhã, em debate na reunião da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia

Mais de 150 especialistas vão estar reunidos, amanhã, 31 de janeiro, na Reunião Monotemática da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG), no Centro Cultural de Vila Flor, em Guimarães, sob o mote “Hepatite C – Novas Realidades, Novos Horizontes”. Entre os presentes, estarão alguns dos peritos mundiais e a generalidade dos médicos especialistas nacionais que se interessam por esta doença, que diagnosticam e que tratam estes doentes.

Além dos aspetos científicos, das questões relacionadas com as recomendações do tratamento, a prioridade dos doentes cirróticos, os novos tratamentos, e a estratégia nacional, serão também abordadas as questões político-económicas sobre a Hepatite C, com a presença das autoridades responsáveis.

José Cotter, vice-presidente da SPG e coordenador da reunião, afirma que, “nos últimos anos, os desenvolvimentos científicos na área da Hepatite C têm sido enormes. Há cerca de 25 anos não era possível um diagnóstico rigoroso desta doença e os tratamentos iniciais tinham taxas de sucesso de apenas cerca de 5 por cento."

O responsável não tem dúvidas de que "as mudanças são significativas: hoje é possível fazer o diagnóstico facilmente, os fármacos mais recentes demonstram taxas de cura de 90 a 95 por cento, sem recurso a medicamentos injectáveis, com uma toma diária de um muito reduzido número de comprimidos, sem efeitos colaterais importantes e, na maioria das vezes, com tratamentos de curta duração (12 semanas).”

Atualmente, estima-se que a hepatite C afete entre 170 a 200 milhões de pessoas em todo o mundo. Em Portugal, o número estimado de infetados é de cerca de 100 mil, sendo a cirrose e o cancro do fígado possíveis consequências da infeção, caso esta não seja tratada eficaz e atempadamente.

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